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Lançamento do livro que resulta das residências realizadas junto da comunidade de Mateus pelo poeta Pedro Braga Falcão e seus convidados.
Convidado para realizar uma residência artística na Casa de Mateus, no âmbito do projeto 'O Presente do Futuro' Pedro Braga Falcão, poeta, escritor e músico, convidou um grupo de criadores e cientistas para pensar e representar de múltiplas formas o espaço de Mateus. Ao poeta, juntaram-se outro poeta, José Pedro Leite, a ilustradora científica Joana Barros, a artista plástica Carla Morais, a designer gráfica e fotógrafa Raquel Balsa, e o botânico José Ribeiro.
Em diálogo com o lugar de Mateus, procuraram não apenas as histórias pessoais, as dinâmicas históricas entre a aldeia e o Palácio, mas também a sua paisagem botânica e as formas como essas duas paisagens – a humana e a natural – podem reagir a diferentes leituras entrecruzadas. Agora, chegou o momento de partilhar a edição com a comunidade que lhe deu lugar, num primeiro lançamento a realizar na antiga Escola Primária de Mateus.
LANÇAMENTO DO LIVRO
O SILÊNCIO DAS RAÍZES
DE
PEDRO BRAGA FALCÃO
JOSÉ PEDRO LEITE
JOANA BARROS
CARLA MORAIS
RAQUEL BALSA
EDIÇÃO
FUNDAÇÃO DA CASA DE MATEUS
POÉTICA EDIÇÕES
Para mais informações, contacte-nos através do seguinte e-mail: cultura@casademateus.pt.
"A história deste livro é talvez mais importante do que os versos e as imagens que a contam. Jorrou das gentes que conhecemos para a imaginar, do encantamento e da violência de Trás-os-Montes e da aldeia de Mateus, prometida não só ao seu palácio como também às suas mulheres e homens de olhar vasto e generoso. É da exactidão desta paisagem humana que cresceram as árvores e as plantas que a desenham, uma fauna que os botânicos que convocámos para este livro tiveram a bondade de traduzir para a nossa linguagem. (…) este livro, que não é exactamente um diálogo entre dois poetas e três artistas, nem um espelho daquilo que nos contaram, metamorfoseado na espessa mata de Mateus, nas suas lentas árvores e clareiras. É mais um diálogo entre todos nós, hóspedes, aldeia e bosque, e a radicalidade desta terra sólida e irrepetível.”
Pedro Braga Falcão
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