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A monumentalidade da arquitetura barroca, o impacto da sua festividade visual e cenográfica, constrói-se também na unidade e complementaridade entre o património construído, a paisagem que o envolve e a criação contemporânea. Espaço patrimonial organizado em torno de um Solar barroco construído em meados do séc. XVIII, a Casa de Mateus inscreve-se num território de 26 ha. que, para lá dos jardins históricos, se prolonga em quinta produtiva, vinhas e zona de bosque. No início do séc. XXI, acresce a necessidade de alterar a nossa relação com o planeta, de conhecermos em profundidade o nosso património ambiental e de ensaiarmos formas de o preservar e regenerar em diálogo com as artes.
O projeto Escola das Transições é um dispositivo de estudo, reflexão e ensaio de formas de agir sobre os
processos de transição climática, ecológica e digital, mas também de procura dos caminhos de uma transição lógica, filosófica, social, justa. Desenvolvida sob a coordenação do arquiteto e designer Jonathan Minchin, propõe residências científicas, oficinas partilhadas com a comunidade nas áreas da ecologia, biologia ou fabricação digital. Ao longo de 2024, a artista Catarina Braga seguiu todo este processo em quatro residências distribuídas ao longo do ano, no âmbito do projecto Sustentar Lab, em co-criação com a C:CLO. Em 2025, todo o processo conduzirá a uma exposição inaugurada em Maio no Museu da Biodiversidade, no Porto, na programação da Bienal de Fotografia do Porto e será remontada em Julho na FCM, onde ficará em exibição nos meses seguintes, propondo às dezenas de milhares e visitantes que terão a oportunidade de a visitar, uma outra leitura das paisagens de Mateus.
Por seu lado, Miguel Palma, um dos mais relevantes artistas contemporâneos, inaugura a sua exposição Quimeras (título provisório), conjunto de desenhos, pinturas e colagens que nos devolvem um mundo paradoxal, entre a ciência e o sonho, habitado por espécies improváveis, híbridos concebidos a partir da fusão de desenhos científicos típicos do enciclopedismo. Uma maneira de questionar os modos de habitar a Terra em tempos de Antropoceno, inventando outras formas para os seres.
Numa carta branca a um jovem artista performativo, convidamos Ivo Nicolau a propor um projeto entre o vídeo, o movimento, o novo circo e a paisagem, a desenvolver em residência na FCM. A premissa é que o trabalho a apresentar reflita um entendimento singular das paisagens naturais e humanas de Mateus, que tome partido dos espaços, da biodiversidade presente no perímetro e dos materiais tradicionais ligados à exploração vinícola. O resultado será um espectáculo/instalação que proporá aos públicos uma experiência singular de imersão numa paisagem que resiste em diversidade apesar de ser objeto de manipulação humana desde o fim dos tempos.
No outono, o poeta e músico Pedro Braga Falcão propõe-nos a criação Provas de Poesia, dispositivo báquico de criação poética e visitação do repertório que toma o vinho como tema ou pretexto, em relação com um repertório musical de câmara executado pelo Quarteto Atégina e com uma carta de vinhos selecionada pelo enólogo Celso Pereira. A prova/recital apresentar-se-á na Adega da Casa de Mateus e no
espaço Quanta Terra, em Alijó. O concerto itinerante Lamenti Amorosi e a residência Umbigo Lab @ Mateus integram também esta linha de programação.
Para mais informações, contacte-nos através do seguinte e-mail: cultura@casademateus.pt.
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Horário
Segunda-feira a Sexta-feira
9h00 às 18h00
Fins-de-Semana / Feriados
9h00 às 18h00
Contactos
+351 259 323 121