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A Casa de Mateus, finalizada em 1744 é símbolo de uma história bastante mais antiga, é um sítio mágico. É uma máquina do tempo que nos permite viajar ao longo dos últimos quinhentos anos da História de Portugal, da Europa e do Mundo. É um ponto no universo onde confluem, vindos de muitas latitudes, pessoas, ideias, documentos, obras de arte que, juntos, constituem um espólio que convidamos
a partilhar.
Passada a curta azinhaga que desce do portão de entrada, o visitante encontra uma paisagem única: as fachadas da Casa e da Capela, duplicadas pelo espelho de água e enquadradas por um exuberante parque natural, oferecem uma combinação perfeita entre história e natureza, uma relação singular entre a geometria do espaço, as memórias e os protagonistas que nos chegam do curso dos tempos.
Maravilha da arquitetura e da paisagem, o conjunto formado pela Casa de Mateus, pelos seus jardins e pelas áreas agrícolas e florestais, reinventa-se incessantemente, mostrando-nos como, ao longo dos séculos, surgiram novas formas de reinterpretar a matriz impressa por Nasoni, de afirmar a intemporalidade como uma das características do barroco.
Para além do esplendor dramático da fachada principal e da riqueza da sua decoração, todo o conjunto é marcado pela racionalidade da planta e pelo rigor da métrica e da modulação.
O interior, marcado pela sucessão de salas, do Salão Nobre às alas domésticas, passando pela Biblioteca, pelo Museu Religioso ou pela ala mais social, a sul, exibe um espólio particularmente expressivo.
O mobiliário dos Séc. XVIIt a XX e os objetos preciosos contam-nos a vida da Casa, habitada por doze gerações sucessivas da mesma família, até à instituição da Fundação da Casa de Mateus, em 1970.
A coleção de pintura é constituída por retratos de época, naturezas mortas ou nos tradicionais putti italianos. O órgão de tubos que podemos ouvir na Capela e os muitos instrumentos de época recordam-nos a presença constante da música. O conjunto impressionante de relíquias transporta-nos ao contexto religioso do período barroco. Os volumes que compõem a biblioteca condensam uma parte importante dos saberes da cultura ocidental e do seu encontro com outros mundos e falam-nos do desejo editorial da família e das suas ligações aos meios universitário, eclesiástico ou diplomático
Os jardins, corpos vivos incessantemente reconstituídos ao longo dos séculos, estabelecem uma unidade rara com a Casa, estendendo-se ao longo do mesmo eixo central e construindo um notável jogo de escalas, ocultações e revelações.
Se, logo à entrada, é o lago que nos surpreende na sua relação com a arquitetura, o jardim de rosas que bordeja a ala sul confere uma especial exuberância cromática e aromática que contrasta com o desenho racional dos parterres superior e inferior.
A nascente, encontramos vestígios dos jardins originais, a prolongar o majestoso túnel de cedros até à paisagem produtiva. As hortas-jardim, que ligam os jardins à área florestal, completam um ecossistema complexo, que respeita os ritmos e as condições de equilíbrio ambiental.
Ligada umbilicalmente à criação da Região Demarcada do Douro, em 1756, a Casa de Mateus encontra na vinha e no vinho uma das suas matrizes essenciais.
A Adega, cuja construção original remonta ao séc. XVI, encontra-se ainda hoje em plena atividade e recebe uvas de vinhas velhas – verdadeiros fósseis vivos que acumulam a memória de práticas ancestrais – e de outras plantadas recentemente segundo princípios de sustentabilidade e equilíbrio, para construir vinhos distintos, únicos no seu carácter.
Horário
Segunda-feira a Sexta-feira
9h00 às 18h00
9h00 às 18h30
Contactos
+351 259 323 121