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Nasceu em 1958 em Montevideo, morreu em Lisboa na madrugada do dia 23 de Abril 2014. Formado fundamentalmente em música (violino e composição com Norbert Brainin, Amadeus Quartet, Sergio Prieto, Roque de Pedro, etc.), o teatro musical leva-o para o teatro tout court e daí passa para outras literaturas. Autor de peças de teatro, argumentos para cinema, uma adaptação para ópera, várias obras em prosa e poesia, a escrita leva-o à encenação de teatro e à realização cinematográfica e radiofónica. Para o poeta Alvaro García de Zúñiga, a língua (e as línguas) são a matéria prima do seu trabalho. Uma língua musical, visual, uma língua inventada, esvaziada, destruída e reconstruída, geradora de sons/sentidos múltiplos. Uma língua sem nacionalidade específica que se diverte a cruzar-se com outras línguas e a inverter as convenções linguísticas. Uma língua elástica em que as normas não são impositivas e as diferenças são bem vindas. Uma língua estrangeira, lógica e sonora. Muitos dos seus textos foram encenados pelo autor ou objeto de leituras públicas. Realizou vários filmes de curta e média metragem, peças de teatro radiofónico e arte acústica.
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9h00 às 18h00
9h00 às 18h30
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+351 259 323 121