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Manuel Casimiro, pintor, escultor, fotógrafo, designer, cineasta, nasceu no Porto no ano de 1941. Em 1976, foi bolseiro em França, da “Fundação Calouste Gulbenkian”, para fazer investigação no campo das artes visuais. A sua ausência do país prolongou-se por cerca de vinte anos.
Desde sempre, este artista privilegiou a investigação, a “coisa mental”, em detrimento do “carreirismo”, das tácticas e estratégias de mercado. Em 2004, para acompanhar a sua exposição, “Chocolate”, escreveu um texto crítico e irónico, sobre o sistema que gravita em torno das artes. Este texto integra a série dos seus escritos reunidos num livro, “Nem Antigo Nem Moderno”, editado em 2005 pela Ed. “Gémeos”.
Em 1978, viveu um ano em Nova Yorque onde teve um excelente acolhimento, cidade que visitara pela primeira vez no ano anterior. Nesse ano “Artists’ Postcards” escolheu um dos seus trabalhos interventivos, “Édipo Explicando o Enigma”, para integrar numa colecção de postais, publicada em 1979, de artistas como, Robert Motherwell, Douanne Michaelis, ou David Hockney. Os originais dos artistas convidados deram origem a uma edição de postais, cujos originais foram expostos em 1978 no “Cooper-Hewitt Museum”, em Nova Yorque. Esta exposição viajou pelo mundo fora, de Nova Yorque a Tóquio, Londres, Paris, Berlim... As vendas dos seus trabalhos durante a sua estadia em Nova Yorque, permitiram-lhe viajar pelos Países Nórdicos, Alemanha, França, Itália onde passou frequentes temporadas, sobretudo em Veneza, onde conheceu e fotografou Peggy Guggenheim.
Representou a França em participações internacionais: em 1980 na Alemanha, em Berlim no “D.A.A.D”. na exposição, “Nice à Berlin”, e em 1981 no Brasil, em S.Paulo, numa exposição paralela à Bienal, organizada por Walter Zanini e pelo “Museu de Arte Moderna da Universidade de S. Paulo”.
Em Nice em 1986, integrou um conjunto de exposições individuais designado “Peindre Photographier” de que faziam também parte, Christian Boltanski, Louis James, Annette Messager, Robert Rauschenberg. Cada artista escolhia o espaço para a sua exposição. Manuel Casimiro escolheu o “Museu Jules Chéret”: para além da sua exposição “Le Cauchemar”, fez intervenções com tinta amovível, em duas enormes telas de “Orientalistas”, acto que provocaria um enorme escândalo.
Em 2002, foi convidado pela “Universidade de Salamanca - Centro de Fotografia da Universidade de Salamanca” a inaugurar com duas exposições –“Salamanca Capital Europeia da Cultura 2002”; “Pontes”, na Sala da Coluna do Edifício Histórico, e “O Museu Imaginário”, no Pátio das Escolas. A “Universidade de Salamanca” editou uma livro, monografia em lingua castelhana com o título “Pontes”, irmão gémeo do livro que o “Centro Português de Fotografia” publicara anteriormente.
Em Santiago de Compostela, o “Centro Galego de Arte Contemporânea, (CGAC)” adquiriu em 2000, alguns exemplares de duas serigrafias de 1972 “A Cidade, 1 e 2”, a partir de fotografias de anos anteriores deste autor . Estas imagens perpetuam a memória da existência de um objecto, entretanto desaparecido, que no seu curto tempo de vida nunca foi exposto, por ter sido sistematicamente regeitado por instituições e galerias. Mais recentemente, em Junho de 2007, um conjunto de nove destas seregrafias, que fazem
parte do acervo do “Museu Berardo”, integraram a exposição da inauguração deste museu, que em Dezembro de 2008/Fevereiro 2009 consagrou uma exposição individual a Manuel-Casimiro, “Caprichos”, com a edição de um livro com o mesmo título, com textos do grande escritor Michel Butor e de Manuel Casimiro. Este livro juntamente com os oitenta obras casimirianas que nele são visíveis, integraram em 2017 as colecções de livros raros da Biblioteca Nacional de França em Paris.
Em 2022 outros 80 “Caprichos”, numa versão com as imagens do Goya que serviram de suporte de maiores dimensões, com algumas pequenas diferenças nas intervenções de Manuel-Casimiro, foi exposta nas salas de exposição da Reitoria da Universidade do Porto, inaugurando em Portugal a 12 de Fevereiro deste ano a “Temporada França/Portugal”.
Publicado com a chancela desta Universidade, um livro com texto de Michel Butor e de Manuel-Casimiro será apresentado a 17 de Dezembro 2022. Em Junho de 2006 a cidade italiana de Bari convidou Manuel Casimiro a expôr a propósito dos “Mitos Portugueses” os trabalhos que em 1988 tinham feito parte da exposição “Os Fantasmas do Rei D. Sebastião”, no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, hoje pinturas dispersas por colecções privadas e de museus.
Em 2014 expôs “Pintar a Ideia” em Macau, China, na “Galeria Tap Seac”, que editou um volumoso catálogo.
Neste mesmo ano a Universidade de Lovaina publica os escritos de Jean-François Lyotard, “Textos dispersos II: artistas contemorâneos (Textes dispersé II: artistes contemporains # Miscellaneous Texts II: Contemporary Artists ) onde figuram 10 páginas sobre Manuel-Casimiro.
Em 2019, Isabel Lopes Gomes organizou e deu a ver no Museu Vieira da Silva, em Lisboa, a primeira exposição dedicada à obra de Manuel Casimiro no medium fotografia. Isabel Lopes Gomes também realizou em 2018, o filme “Manuel-Casimiro - Pintar a Ideia” sobre a vida e obra deste artista.
Neste ano, 2024, a 25 de Maio, o Palácio/Casa de Mateus apresentará a público o “Jardim Pintado”, a recente aquisição para o seu património. Esta obra em 1996, já tinha sido exibida em Lisboa no Museu do Chiado, e no Porto, integrado por vontade do comissário Jean-Hubert Martin da retrospectiva de Manuel-Casimiro em Serralves.
No Palácio Casa de Mateus a 25 de Maio em simultâneo serão também mostradas ao público as pinturas deste autor “Montanhas Inexistentes”.
Jean-Hubert Martin, organizou a sua primeira retrospectiva na “Fundação de Serralves” no Porto em 1996/97, que editou um volumoso catálogo com mais de duas dezenas de pertinentes textos de análise sobre a obra deste autor.
A bibliografia sobre a sua obra original e independente, de um forte e pessoalíssimo imaginário de teor universal, é extensa e rica a espelhar abundância de conceitos e ideias de uma obra aberta que não se deixa reduzir a nenhum esquema. Nela encontramos nomes como os de Jean-François Lyotard, Vincent Descombes, Giulio Giorello, José Régio, Michel Butor, Raphael Monticelli, Jean-Noel Vuarnet, José Luís Molinuevo, Pierre Restany, José Augusto França, António Cerveira Pinto, C. Buci-Glucksmann, Eduardo Lourenço, Bernardo Pinto de Almeida, João Fernandes, entre muitos outros.
A sua obra figura em colecções privadas e públicas, como em museus de vários países.
Em Portugal no Museu de Serralves, Porto, Museu Gulbenkian, Lisboa, Museu Colecção Berardo, Museu Sousa Cardoso, Amarante.
Manuel Casimiro, além das exposições referidas, participou em muitas outras exposições individuais e colectivas, em galerias e museus, de Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Brasil, E.U.A., China e Japão.
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