Pedro Braga Falcão é licenciado em viola de arco pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Pedro Muñoz. Nos últimos anos tem-se especializado em Viola Barroca no domínio da Música Antiga, área em que colabora regularmente com a orquestra barroca portuguesa Os Músicos do Tejo, para além de muitas outras formações ligadas à música antiga. Na área da literatura, tem publicado poesia (O Silêncio das Raízes, 2025, Os Deuses da Resina, 2022; Poemas Fingidos, 2018; Do Princípio, 2008), ensaio (Palavras que falam por nós, 2014) e ficção (Onde Morrem as Pedras, 2023). Para além da regular atividade literária e académica, como professor de latim, grego e História das Religiões na Universidade Católica Portuguesa, tem sido convidado a conceber vários projetos performativos de diálogo entre literatura, artes dramáticas e música, como, por exemplo, Mulieres: retratos sonoros e poéticos do feminino (2022) ou Monólogo para Actriz e Quinteto de Cordas: uma Homenagem a José Saramago (2022). É também guionista em projectos como Susana um Dia (2023), com o Bando Surunyo, em fase de produção. Foi, em 2024, artista residente da Fundação Casa de Mateus (FCM), onde concebeu o projecto O silêncio das raízes, um livro-objeto que integra poesia, botânica, ilustração, pintura, e design gráfico e em 2025 foi convidado para acompanhar a residência do ensemble renascentista Arte Mínima no Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), na qualidade de músico e historiador das religiões. Em 2016 fundou o ensemble Atégina, com quem tem desenvolvido, na FCM, projectos de diálogo entre música, literatura, e outras formas de expressão cultural.