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Miguel Azguime estudou na Academia de Amadores de Música (1966-76), tendo também frequentado o Conservatório de Lisboa. De 1975 a 1982 estudou percussão com Catarina Latino e Júlio Campos e fundou vários grupos de jazz e música improvisada. Em 1984 foi para Darmstadt, onde estudou percussão com James Wood e composição com Horatiu Radulescu, Brian Ferneyhough e Clarence Barlow. Frequentou também seminários com Emmanuel Nunes, Cristóbal Halffter e Tristan Murail. Entre 1985 e 1986, estudou percussão com Gaston Sylvestre em Paris e Nice.
Em 1985, juntamente com Paula Azguime, fundou o Miso Ensemble, um duo reconhecido pelo público e pela crítica como um dos mais importantes agrupamentos portugueses de música contemporânea. Para além de numerosos concertos em Portugal, o Miso Ensemble tem-se apresentado regularmente no estrangeiro, com várias centenas de concertos realizados até à data.
Miguel Azguime tem composto música para diversas formações - instrumental e/ou vocal com ou sem eletrónica, tape music, poesia sonora, e também música para exposições, instalações sonoras, teatro eletroacústico, dança e cinema. O seu estilo composicional inscreve-se numa linguagem de rigor estrutural, por um lado, e de liberdade formal, por outro. A expressividade "mosaica" e "radiante" obtida pela riqueza tímbrica, bem como a clareza no desenvolvimento das ideias, assumem-se, na sua música, como factores constantes e unificadores.
As obras de Miguel Azguime têm sido interpretadas por solistas de renome, ensembles ( Ensemble Recherche, Norrbotten NEO, Ensemble Ensemble Musikfabrik, Remix Ensemble, BBC Singers, Quarteto de Matosinhos, Sond'Ar-te Electric Ensemble, Smith Quartet, California EAR Unit, etc. ), e maestros ( Laurent Cuniot, Petter Sundkvist, Franck Ollu, Guillaume Bourgogne, Renato Rivolta, Johannes Kalitzke, Pedro Neves, Pedro Carneiro, Pedro Amaral) e apresentado nos principais festivais de música contemporânea do mundo (Huddersfield Contemporary Music Festival, MaerzMusik, Warsaw Autumn Festival, Nordic Music Days e Festival Synthèse, entre outros). As ligações entre o compositor "Azguime" e o poeta e performer "Azguime" deram origem a uma relação texto-música única, desenvolvida no conceito de Teatro Eletroacústico e Nova Op-Era. A ópera multimédia "Itinerário do Sal" (2003/06) é a materialização desta ideia. Trata-se de uma obra que transcende as convenções teatrais e musicais. Reflectindo sobre a arte e a loucura, gira em torno das línguas, das palavras como fontes de significado e das palavras como fontes de som. Ambas são usadas como uma extensão do corpo e fundidas na construção da encenação - uma projeção tangível da ressonância das palavras através do som e da imagem.
Miguel Azguime obteve vários prémios de composição e performance, por exemplo, o prémio de composição EMS em 2003 para "Le dicible enfin fini", o prémio UNESCO Music Theatre NOW para "Salt Itinerary" (2008). Foi compositor em residência em diferentes estúdios de música electroacústica em todo o mundo, nomeadamente o Estúdio Experimental Heinrich Stroebel do Südwestfunk (Freiburg), o Estúdio de Música Eletrónica EMS (Estocolmo), o Centre Henri Pousseur (Liège) e o Departamento de Sonologia da Universidade Kunitachi (Tóquio), entre outros. Participa também, como membro do júri, em concursos de composição contemporânea em todo o mundo. Em 2006 Miguel Azguime foi compositor residente do DAAD na Alemanha. Este contexto permitiu-lhe criar e produzir a sua ópera multimédia, "Itinerário do Sal", que constitui, de certa forma, o culminar de um processo de integração entre a escrita de poesia e a composição musical. Este projeto conduziu também a uma renovada forma de colaboração criativa no seio do Miso Ensemble - como resultado do desenvolvimento, implementação e consolidação de processos criativos conjuntos, que envolvem a encenação e a imagem. Estes processos foram iniciados com Paula Azguime nas obras "Yuan Zhi Yuan" e "O Centro do Excêntrico do Centro do Mundo" de 2002, e mais recentemente na ópera infantil "A Menina Gotinha de Água", a partir do conto poético original de Papiniano Carlos, composta para o Coro Infantil e Juvenil da Universidade de Lisboa em 2010; bem como na nova ópera "A Laugh to Cry (2013).
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