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Cruzamentos Disciplinares
Cruzamentos Disciplinares

Projets

3. Ação Educativa [Projecto]
Ação Educativa

As ações educativas da Fundação da Casa de Mateus contemplam para além do atendimento a escolas, ateliês e oficinas artísticas. As atividades, desenvolvidas ao longo do ano, são abertas à comunidade e os informes podem ser acompanhados em nossas redes sociais.


A Casa de Mateus é um lugar muito especial onde existem, simultaneamente, património histórico e património natural que, ao longo dos últimos séculos, têm sido preservados através das ações conjuntas de uma unidade familiar e, mais recentemente, das missões estatutárias da Fundação da Casa de Mateus, instituída em 1970.

A oferta educativa da Fundação da Casa de Mateus está vocacionada para estudantes desde o pré-escolar ao ensino secundário, a partir dos pressupostos contidos nas metas curriculares portuguesas, com conteúdos que podem ser explorados tanto através do património histórico quanto do património natural.

1.1. Residência O Presente do Futuro [Projecto]
O Presente do Futuro

Residência artísticas pluridisciplinares

O desenvolvimento do projeto O Presente do Futuro foi assim iniciado com o início do processo de candidatura a este concurso e prosseguirá ao longo de 2002 segundo um dispositivo aberto, partilhado com um conjunto de curadores de particular relevância. Cada um desses curadores terá a seu cargo o desenho de um projecto original que conhece, ainda assim, alguns dados concretos. As residências deverão juntar três artistas, de linguagens diferentes, e um não-artista, que assumirá o papel de mediador. Embora a tónica seja colocada no processo e na descoberta que o confronto de linguagens suscita, cada residência deve ser partilhada com públicos plurais, desde as pessoas interessadas em conhecer o lado de dentro dos processos artísticos até às comunidades concertas envolvidas pelo mediador. Deste processo, ficará, para além dessa partilha, uma memória videográfica e editorial que deverá constituir, em si própria, um objeto artístico.


Até ao momento, para o biénio 2023/24, convidámos os curadores Miguel Palma, Miguel Azguime e AnneMarie Maes. Miguel Palma é um artista visual que se apropria das narrativas de uma modernidade em permanente questionamento para melhor refletir sobre o presente e desdobra a sua criatividade numa pulsão construtiva que convoca e problematiza conceitos como o progresso, a degenerescência, a velocidade e o fracasso. Miguel Azguime, compositor, poeta e percussionista português, fundou com Paula Azguime o Miso Ensemble, duo de flauta e percussão, um dos mais importantes agrupamentos portugueses de música contemporânea. Criou ainda a Academia Sond’Ar-te, lugar de formação, e o O’Culto da Ajuda, sala experimental dedicada à música. Annemarie Maes estudou na Academia Sint-Lucas em Bruxelas e especializou-se em cinema documental antropológico no Institute for Sound Image Culture in Brussels. Os seus trabalhos em curso mais importantes concentram-se em temáticas ecológicas, como o Bee Laboratory and Urban Corridors, que instala laboratórios urbanos e cria objectos artísticos construídos a partir da monitorização de colónias de abelhas.

2. Arte na Paisagem
Arte na Paisagem

A monumentalidade da arquitetura barroca, o impacto da sua festividade visual e cenográfica, constrói-se também na unidade e complementaridade entre o património construído e a paisagem que o envolve.

Espaço patrimonial organizado em torno de um Solar barroco construído em meados do séc. XVIII, a Casa de Mateus inscreve-se num território de 35 ha. que, para lá dos Jardins Históricos, se prolonga em quinta produtiva. Ao longo dos séculos, essa quinta foi sendo permanentemente reinventada em função das necessidades, das técnicas e das ferramentas que cada geração teve ao seu dispor. No início do séc. XXI, à inevitável atualização de ferramentas e processos determinada pela transição digital e pela emergência da agricultura de precisão, acresce a necessidade de alterar a nossa relação com o planeta, de conhecermos em profundidade o nosso património ambiental e de ensaiarmos formas de o preservar e regenerar. Daqui nasceu, em 2021, o projeto Escola das Transições, instância de reflexão e ação em torno das transições ambiental, digital e energética, ensaiando possibilidades concretas a caminho de uma transição justa, lógica, filosófica, sensível…

Reafirmando as artes e a partilha cultural como forma de interrogação e de construção de novos patrimónios simbólicos, o programa é alimentado pela interseção com um conjunto de artistas e programas que reinterpretam a paisagem e nos fazem olhá-la e conhecê-la de formas inesperadas e produtoras de novos sentidos. Num programa que atravessa as três estações habitáveis no áspero clima trasmontano, a FCM associa-se a um conjunto ímpar de parceiros, cada um deles portador de uma curiosidade artística e projectual singular, para empreender uma releitura das dinâmicas naturais da paisagem e das infinitas releituras que dela podemos fazer, com o corpo, com a escuta, tomando para nós os elementos para reconstruir uma visão estética do mundo.

O programa inicia-se com o projeto Re-En-Cantos de Mateus, em co-criação com a Companhia Paulo Ribeiro. Em 2023, um conjunto de seis bailarinos e seis músicos criam um percurso coreográfico pela paisagem. Em 2024, será a vez de, à CPR, se juntar o cineasta Edgar Pêra para a produção de um filme-dança que registe as interferências criadas entre corpos e paisagem.

Entre Julho e Novembro, será a vez de AnneMarie Maes desenvolver o projecto Laboratório da Forma e da Matéria, instância de descoberta da biodiversidade e das suas infinitas expressões estéticas, num conjunto de residências que se concluirão com a inauguração de uma exposição espalhada pelos espaços da Fundação. Em Outubro, já no Outono, a equipa do projecto IP4, desenvolvido pela Associação Saco Azul, instala-se em Mateus para, com a curadoria de Felícia Teixeira e João Brojo, convidar um conjunto de artistas para criar esculturas sonoras, meios telúricos, ou aéreos, para captar e dar a ouvir as vibrações emanadas pela paisagem. Já a partir de 2022, um artista visual selecionado pela Bienal de Fotografia do Porto, com quem empreendemos a cocriação, acompanhará os trabalhos da Escola das Transições e criará uma exposição/instalação que transportará, em 2025, a paisagem para as salas da Bienal, no Porto. Para interferir com o trabalho de reinterpretação realizado pelo artista visual, a FCM convida um performer a criar uma forma de relação com essa instalação. Em 2024, a instalação será apresentada em Mateus, acompanhada da performance.

2023
2022
2021
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