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Manoir de l'époque baroque, la Casa de Mateus préserve l'histoire de la famille qui l'a construite et l'habite encore, nous permettant de lire dans son domaine unique les modes de sa vie domestique, sa vie sociale, son implication dans l'Histoire de su temps
Em 1641, o Licenciado António Álvares Coelho institui o Morgadio de Mateus, vinculando-lhe a casa primitiva, a Capela da Nossa Senhora dos Prazeres e Quinta da Porta, situada em Mateus, assegurando assim a unidade e perenidade do Património.
Entretanto, iniciava-se o séc. XVIII e, com ele, o longo e estável reinado de D. João V.
A crescente atividade económica impulsionada pela exploração de recursos naturais vindos do Brasil, e o consequente enriquecimento da Coroa portuguesa foram o caldo de cultura ideal para a irrupção do Barroco enquanto estilo que favorecia a afirmação de poder e estatuto através de uma monumentalidade sólida e festiva.
É neste contexto que António José Botelho Mourão, 3º Morgado de Mateus, decide reconstruir e ampliar o Palácio à imagem do estatuto e da importância que a família havia, entretanto, alcançado.
Nicolau Nasoni, arquiteto e decorador italiano que difundiu o estilo no Porto e no Norte de Portugal, redesenha o edifício original, duplica a sua planta quadrada, adotando a italianizante planta em U, e fá-la atravessar por um eixo longitudinal cuja tradição remonta a Miguel Ângelo.
O esplendor da fachada principal e a riqueza da decoração, composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estatuária, produzem um contraste feliz com a racionalidade da planta e com o rigor da sua métrica e modulação.
A planta inscreve-se num retângulo e divide-se em dois quadrados vazados ao centro, que criam várias alas e compõem dois pátios ligados entre si. O acesso ao piso nobre faz-se por duplas escadarias que se repetem nas fachadas dos dois pátios, duas a poente e uma a nascente, acentuando a simetria e o movimento barroco de toda a ornamentação.
Coincidindo com a construção do novo palácio, António José pede licença para erguer uma nova Capela, com o fundamento da «maior honra e glória de Deus» e da existência de numerosas relíquias que não tinham lugar condigno na capela existente.
Virá a ser desenhada pelo Mestre José Álvares do Rego, que mantém no exterior a opulência de inspiração nasoniana, mas lhe contrapõe um maior despojamento no interior, contendo o movimento das peças barrocas com um enquadramento de feição mais neo-clássica.
A escadaria situada a nascente da Casa e a latada que prolonga o eixo longitudinal desenhado por Nasoni são os vestígios mais antigos dos jardins originais, que terão sido desenhados por Diogo Álvares Botelho Mourão, o Arcediago de Labruje e irmão de António José.
A Casa era circundada a Norte e a Poente, face à fachada principal, por caminho público, uma das vias que estruturava uma freguesia que, nos finais do séc. XVIII, «tinha 68 fogos e 256 almas, sendo 118 homens e 138 mulheres, entre eles 3 eclesiásticos, 26 lavradores, 20 jornaleiros, 9 criados e 9 criadas».
Horaire
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9h à 18h
samedi et dimanche
9h à 18h
Contacts
+351 259 323 121
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